Aos 37 anos, o marido de Karen Jensen morreu subitamente em sua cama, deixando-a sozinha para criar dois meninos e pastorear uma congregação atordoada. Apesar da forte fé e do amor por Deus, surgiram várias questões para ela.
A tragédia ou a decepção já mexeram com as estruturas da sua vida? Já foi surpreendido por um evento pelo qual jamais pensou em passar? O que devemos fazer quando estamos enfrentando momentos difíceis?
Combinando uma visão acurada e uma boa dose de otimismo, em Deus, por quê? Karen alia habilidosamente suas experiências e as Escrituras, a fim de guiá-lo pelo “campo minado” da dor e da confusão que vêm com a perda. Ela explicita princípios sólidos para quem, partindo da dor, deseja seguir em frente, rumo a um futuro brilhante.
“Algumas vezes, a vida pode ser difícil e penosa. Eu gostaria que houvesse um jeito de evitar completamente a dor, mas, infelizmente, não há. Vivemos em uma Terra com a maldição do pecado, o que significa que coisas terríveis acontecem”, destaca a autora.
Para aqueles que os alicerces já foram abalados por morte, doença, relacionamento rompido, desastre financeiro, algum desapontamento amargo ou outra circunstância que tenha mudado a vida, Karen ressalta que “Deus tem jeito para protegê-lo mesmo quando você passa por momentos extremamente difíceis”.
Para a autora, uma chave poderosa para o sucesso é a capacidade de deixar as coisas para trás. “As tempestades da vida chegam para todos. Apesar da dor que você sente quando está mal, você não é o único que passa por problemas sérios. Todo mundo os tem. É o que você faz no meio da tempestade que determina o que acontecerá a seguir.”
E acrescenta: “Quando penso em deixar o passado para trás, também me lembro do apóstolo Paulo, que escreveu grande parte do Novo Testamento. Eis uma pessoa que, antes de se entregar ao Salvador, tinha promovido açoite e morte de cristãos! Jesus conquistou Paulo (At 9), e este tornou-se cristão. Quando fez suas primeiras tentativas de pregar sobre Cristo, todos os cristãos tinham medo dele, mas ele continuou. Se alguém tinha o direito de se sentir mal a respeito do passado e fugir, esse alguém era Paulo.”