Mães da Bíblia
No mês que comemoramos o Dia das Mães, conheceremos algumas histórias bíblicas de mães que passaram por lutas e dores, mas se apegaram a Deus e venceram! Eva – a primeira mãe. Eva foi a primeira mãe, e tinha como ordenança do Senhor se multiplicar (Gn 1.28). No entanto, um triste episódio a fez perder um filho para a morte e o outro para o mundo. Vamos analisar os fatos: Caim mata Abel, seu irmão. Eva teve um filho morto e o outro assassino. Ela tinha razões para não querer ser mãe novamente, poderia ter achado difícil demais essa missão divina, resolvendo desobedecer-Lhe de novo, como fez quando comeu do fruto da árvore da vida. Satanás tem arrancado do coração de muitas jovens o sonho de ser mãe. Não no sentido biológico, mas, sim, na esfera mental, uma vez que diversas mulheres não desejam ser mãe. Acham bastante árdua essa missão, talvez por exemplos ruins ou traumas na infância. Não conseguem se imaginar com o seu próprio filho nos braços, pois um bloqueio foi gerado, ou outras prioridades tomaram a frente da maternidade. Mesmo diante desse triste cenário, Eva continuou tentando engravidar e teve outro filho chamado Sete (Gn 4.25). Aleluia! Se Eva tivesse desistido, Sete não teria nascido. Sete também teve um filho, Enos, então se começou a invocar o nome do SENHOR (Gn 4.26). O plano de Deus é perfeito! Não pare! Continue agindo conforme a Palavra, e você será honrada com filhos virtuosos! Não se entristeça com os erros que seus filhos cometeram, apenas obedeça ao Senhor e permaneça crendo. Assim, você será recompensada, conforme afirma a Palavra em Hebreus 10.35. Sara ignorou a idade avançada. Sarai, mulher de Abrão, acompanha seu esposo em uma jornada rumo à Terra Prometida. Considerada uma mulher de fé, ela creu e obedeceu a seu esposo. Contudo, não imaginava enfrentar o maior desafio de sua vida: dar um filho a Abrão, o qual seria o fruto da promessa do Altíssimo. Os anos passaram, e o casal não via evidências de uma gestação. Então, Sarai resolve agir, por conta própria, para a promessa acontecer. Ela oferece sua serva, Agar, a Abrão a fim de gerar um filho no lugar de Sarai. Ismael nasce, mas Deus adverte Abrão que esse não era o filho da promessa (Gn 17.15-19). No tempo oportuno, Deus mudou o nome de Sarai, chamando-a de Sara. Era tempo da promessa se cumprir. Quando os anjos vieram para ministrar a benção sobre o ventre de Sara, abrindo-lhe a madre depois de anos de esterilidade, ela, pelas circunstâncias, duvidou. De fato, Sara não tinha esperança, pois estava com 90 anos. Naquela época, gerar filhos era motivo de muito orgulho para uma mulher. Tal acontecimento demonstrava que as bênçãos e o favor de Deus estavam sobre ela, e a esposa de Abraão não sabia o que era isso, uma vez que não tinha vivido essa experiência ainda! Isso é milagre! É assim que Deus age! O impossível, o improvável e o sobrenatural são especialidades do Senhor. Não espere circunstâncias favoráveis. Entenda: antes de acontecer um milagre, enfrentaremos dificuldades, tribulações e uma nuvem de impossibilidades, mas, mesmo diante desses empecilhos, temos fé no que Deus prometeu. Sara creu! Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido (Hb 11.11). E assim será com você, pois Deus é especialista em milagres! Rebeca – bênção duplicada. Isaque, o filho da promessa de Deus a Abraão, casa-se com Rebeca (Gn 24), uma mulher formosa, generosa e hospitaleira. O casamento foi lindo, mas eles não foram imediatamente abençoados com um herdeiro. Sabemos o quanto era especial para uma mulher ter filhos naquela época! Então, durante 20 anos, enfrentaram uma luta para ter um filho! Observe a insistência desse casal em crer no milagre divino. De fato, não há registro de atalhos, como Sara e Raquel fizeram, para resolver o problema. E eles permaneceram confiando somente em Deus, e o Senhor ouviu o clamor! E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu (Gn 25.21). Aleluia! Rebeca não apenas teve sua madre aberta para gerar, mas também foi abençoada com duas crianças em uma única gestação! Não desista! Não importa quanto tempo passe, continue confiando em Deus e orando! Mantenha a fé! Agindo dessa maneira, você será vitoriosa. Então, declare: “Recebo bênçãos duplicadas em Nome de Jesus!”. Raquel – a preferida que não tinha filhos. Raquel era filha de Labão, tio de Jacó. Quando o filho mais novo de Isaque a conheceu, logo se apaixonou por ela. Então, durante sete anos, ele trabalhou para se casar com Raquel. No entanto, aquele povo tinha como costume casar a filha mais velha primeiro. Assim, na lua de mel, Labão enganou Jacó quando levou Leia vestida de noiva no lugar de Raquel. Ao perceber a traição, Jacó não desiste da sua amada, e trabalha mais sete anos para se casar com Raquel. De início, ela teve que dividir seu marido com outra mulher. Também teve de enfrentar a vergonha de ser estéril. De fato, seu marido a amava, conforme a passagem de Gênesis 29.30 afirma, mas, para Raquel, isso não era suficiente. Envergonhada e oprimida, decidiu entrar em uma competição, pois, segundo ela, estava perdendo a batalha para sua irmã. Leia tivera seis filhos, e cada uma de suas servas, Bila e Zilpa, também já tinham dado dois filhos a Jacó. No entanto, Raquel ainda não tinha gerado nenhum bebê. Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre? (Gn 30.1,2). Somente quem deseja ter um filho sabe que sentimento é esse, ao ver outras mulheres gerando vidas enquanto ela não consegue engravidar. Se esse é o seu caso, não entre nas ciladas da inveja ou da competição, conforme aconteceu com Raquel. Ore e confie no Senhor, pois Ele Se lembrará de você. Apenas creia que irá vencer essa luta! E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. E ela concebeu, e teve um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha (Gn 30.22,23). Aleluia! Não se desespere, somente ore, creia e seja fértil! Sifrá e Puá – deixem os meninos viverem. No texto de Êxodo 1.15-21, vemos a história dessas duas parteiras no Egito, as quais não obedeceram à ordem de Faraó, que era matar todo menino que nascesse. Essas duas hebreias temeram a Deus, pois deixaram as crianças viverem. Tal atitude poderia ter custado a vida de Sifrá e Puá, mas elas foram ousadas e corajosas, pois preservaram a vida daqueles bebês. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, estabeleceu-lhes casas (Êx 1.21). Veja que lindo! A obediência ao Senhor fez com que Deus as abençoasse, dando a cada uma a oportunidade de ser mãe e ter a sua própria família. Assim, elas tiveram seus nomes mencionados na Bíblia, enquanto Faraó foi esquecido. Toda vida é de Deus, e somente Ele tem o poder de conceder ou não essa graça (1 Sm 2.6). Desde o momento da concepção, uma nova vida é formada. Para Faraó, aquelas eram vidas indesejadas. Assim, achou que tivesse plena autoridade para matar as crianças. Mas, para Sifrá e Puá, somente o Senhor poderia dar o dom da vida ou retirá-lo. Não deixe que o medo, a insegurança, a raiva ou a frustração o conduza ao pecado da morte, escolha a vida (Dt 30.19). Deixe os meninos viverem! Não matarás (Êx 20.13). Joquebede – uma gestação de medo. Os hebreus tinham se multiplicado no Egito. Então, Faraó determinou que os bebês meninos fossem mortos pelas parteiras (Êx 1.16). Joquebede passou por uma gestação de medo, pois sabia que, se o seu bebê fosse menino, estaria condenado à morte! Muitas mães também sentem medo e ficam apreensivas a respeito do futuro dos filhos. Algumas questionam: “Será que vou sobreviver a essa enfermidade? Será que vou ver meu filho nascer durante a pandemia? Será que na vida adulta permanecerão íntegros e tementes a Deus neste mundo tão doido?”. Joquebede, com fé e coragem, deu à luz Moisés e o escondeu, confiando no cuidado de Deus. Quando já não conseguia mais ocultar sua existência, pôs seu filho em um cesto impermeabilizado na borda do rio. Era uma atitude desesperada que até parecia loucura, mas, na verdade, foi um ato de fé e coragem (Êx 2.1-3). Mesmo sem saber o que aconteceria, Joquebede confiou no Senhor e entregou seu filho aos cuidados dEle. Essa fé fez com que Deus Se movesse e um grande milagre acontecesse. Moisés sobreviveu e se tornou um grande líder, libertando o povo hebreu da escravidão. Faça da mesma forma! Entregue seu filho nas mãos do Senhor. Deixe o medo e as preocupações de lado e creia que Deus está ouvindo suas orações a todo instante. Confie e entregue seus filhos aos cuidados do Senhor! Declare: Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Sl 37.25). E todos os teus filhos serão discípulos do SENHOR; e a paz de teus filhos será abundante (Is 54.13). Filha de Faraó – mãe do coração! A filha de Faraó teve uma atitude linda de amor e compaixão. Ela foi resposta de Deus para Joquebede, mãe de Moisés (Êx 2.1-3). Um dia, ao tomar banho no rio Nilo, ela avistou um cesto e, quando o abriu, encontrou dentro dele um lindo bebezinho chorando! Seu coração ficou movido de compaixão ao perceber que aquele era um menino hebreu. Diante daquela cena, ela teve piedade e coragem, pois decidiu desobedecer ao seu pai, o Faraó do Egito, ao adotar aquela criança, um menino hebreu. Apesar da situação, a filha de Faraó resolveu arriscar e salvar a vida do pequeno Moisés. Que lindo! Enquanto eles estavam matando, ela queria salvar. Da mesma maneira, existem outras mães do coração, que são mulheres que decidiram adotar, física ou espiritualmente, tornando-se mães maravilhosas. A filha do Faraó foi usada por Deus para salvar o bebê Moisés, filho de Joquebede, o qual se tornaria o grande libertador do povo hebreu. Deixe o Senhor também usar a sua vida! Confie no plano de Deus para esse bebê. Creia na benção que ele será por causa do seu cuidado, amor e da sua compaixão, mãe do coração! E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade (Ef 1.5). Ana creu! (1 Sm 1.4-11). Ana era amada e honrada por seu esposo, Elcana. Sua família trabalhava na obra do Senhor, e, embora fosse uma mulher virtuosa, Ana não tinha filhos. Essa situação a deixava irritada, principalmente por causa de Penina, sua adversária. Apesar de chorar bastante, nada acontecia (1 Sm 1.1-20). No entanto, quando Ana se levantou, foi ao templo e orou ao Senhor, ela recebeu a resposta. A confirmação veio por intermédio do profeta Eli, e Ana creu! Então, enxugou as lágrimas, afastou a tristeza do seu semblante e se alimentou! Com essa atitude de confiança, Deus atendeu à oração de Ana, e o milagre aconteceu (1 Sm 1.19,20). Aleluia! Posicione-se assim também e deixe Deus falar com você. Permaneça em oração e creia ao receber a Palavra! Mude a sua atitude e aja, pela fé, como se já tivesse alcançado o milagre da maternidade! Levante-se, enxugue as lágrimas e se alegre, pois a sua oração foi ouvida. Por Christiane Postigo.